terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Presídios Sustentáveis


      Por Vilton Souto

Que o sistema prisional está falido, todos nós sabemos, mas saber que nada é feito para diminuir o caos, é vergonhoso. Tenho pensado muito a esse respeito, e acho que tenho dever de através desse Blog  chamar atenção da sociedade sobre Políticas Publicas Sustentáveis, que possam aliviar e ao mesmo tempo criar alternativas para transformar os presídios em auto-sustentáveis. Vale apena ressaltar que os gastos do Estado com água, luz e demais serviços são gigantescos, podendo viabilizar esses recursos em  projetos sustentáveis arrojados e inovadores diminuindo assim os gastos com esses serviços e, investindo em dois segmentos: o primeiro, com funcionários que necessitam de reciclagem, treinamento, relações humanas, atendimento psicológico, equipamentos etc; O segundo, refere-se aos reclusos que precisam de maior assistência jurídica, atendimento médico, condições melhores de instalação, espaços físicos adequados.

Percebemos que tudo é feito em escalas desproporcionais, sem a preocupação de um planejamento sério e eficaz que atenda as reais necessidades do sistema prisional, onde as verbas são acomodadas em questões de pouca relevância que não cumprem o seu objetivo na sua totalidade, não permitem uma melhor qualidade de trabalho ao funcionário, resultando também num baixo índice de ressocialização. Diante disso, os esforços não são proativos. Ora, se o agente é um instrumento ressoalizador e não recebe um tratamento melhor, se o recluso não recebe uma melhor assistência... os objetivos não serão alcançados.

Na Bahia chove muito e faz Sol demais, é inadmissível não se utilizar dos recursos que a natureza proporciona para tornar os presídios já existentes e as futuras contruções  em espaços sustentavéis.

Em suma, a questão que quero levantar é sobre a redução de   gastos do dinheiro público  em serviços como água e luz, utilizando projetos de sustentabilidade. E, que o valor poupado sirva para amenizar os problemas econômico-sociais no cárcere e proporcionar um aumento nos índices de ressocialização.

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