Por Vilton
Souto
Que
o sistema prisional está falido, todos nós sabemos, mas saber que nada é feito
para diminuir o caos, é vergonhoso. Tenho pensado muito a esse respeito, e acho
que tenho dever de através desse Blog chamar atenção da sociedade
sobre Políticas Publicas Sustentáveis, que possam aliviar e ao mesmo tempo
criar alternativas para transformar os presídios em auto-sustentáveis. Vale
apena ressaltar que os gastos do Estado com água, luz e demais serviços são
gigantescos, podendo viabilizar esses recursos em projetos sustentáveis
arrojados e inovadores diminuindo assim os gastos com esses serviços e,
investindo em dois segmentos: o primeiro, com funcionários que necessitam de
reciclagem, treinamento, relações humanas, atendimento psicológico,
equipamentos etc; O segundo, refere-se aos reclusos que precisam de maior
assistência jurídica, atendimento médico, condições melhores de instalação,
espaços físicos adequados.
Percebemos
que tudo é feito em escalas desproporcionais, sem a preocupação de um
planejamento sério e eficaz que atenda as reais necessidades do sistema
prisional, onde as verbas são acomodadas em questões de pouca relevância que
não cumprem o seu objetivo na sua totalidade, não permitem uma melhor qualidade
de trabalho ao funcionário, resultando também num baixo índice de
ressocialização. Diante disso, os esforços não são proativos. Ora, se o agente
é um instrumento ressoalizador e não recebe um tratamento melhor, se o recluso
não recebe uma melhor assistência... os objetivos não serão alcançados.
Na
Bahia chove muito e faz Sol demais, é inadmissível não se utilizar dos recursos
que a natureza proporciona para tornar os presídios já existentes e as futuras
contruções em espaços sustentavéis.
Em
suma, a questão que quero levantar é sobre a redução de gastos do
dinheiro público em serviços como água e luz, utilizando projetos de
sustentabilidade. E, que o valor poupado sirva para amenizar os problemas
econômico-sociais no cárcere e proporcionar um aumento nos índices de
ressocialização.
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